quarta-feira, 30 de março de 2011

Finalmente, o ponto 12 é referente à contínua mutação da escrita online. O autor admite que é uma nova indústria e que as regras estão a ser delineadas à velocidade com que é produzido trabalho online e explorado este mundo Web. Este é um mundo imenso, onde há muito para ser feito e explorado mas as regras mantém-se: regras de escrita, regras do jornalismo, código deontológico e ética para respeitar. A tudo isto podemos adicionar outros ingredientes: qualidade, competência e criatividade. O autor incentiva que se tente algo diferente, correr riscos.
Esta democratização da Web e da possibilidade de qualquer um recolher e produzir informação é louvável mas sempre com o seu risco: será de confiança ou não? – É aconselhável que se pesquise em diversos sites, confirmar fontes e não tomar por certa qualquer informação. O wikipedia é um bom exemplo de como é possível obter o dia e a noite: informação óptima e correcta e o oposto, informação errada ou pouco rigorosa.
O mundo Web está a avançar e a ser cada vez mais preponderante na vida das pessoas. Vejamos o Facebook, em 6/7 anos de existência tem mais de 500 milhões de utilizadores, se fosse um país seria o terceiro mais povoado. O twitter é outro fenómeno e até mais direccionado para a temática deste artigo de Jonathan Dube. Consideramos o Twitter mais jornalistíco, no sentido em que a escrita é curta, como um SMS. Por exemplo, o sismo no Japão teve os primeiros ecos no Twitter. Imaginemos que agora escrevíamos no Twitter: “Mosteiro dos Jerónimos a arder!!!” – Temos a certeza que muitas pessoas iam acreditar, temos a certeza que outras iam rapidamente pesquisar na internet se era verdade, temos a certeza que outras pessoas pegariam no telefone para confirmar, enfim, o mundo Web é uma mar de possibilidades e há algo que nunca pode ser omitido: que há sempre o certo e o errado, o rigoroso e o não rigoroso.

Sem comentários:

Enviar um comentário